quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Gespública e a Gestão do Atendimento


Em complementação a apresentação sobre o Gespública, divulgada na última postagem, foi feita em 26/06 outra apresentação, dessa vez falando sobre "A Gestão do Atendimento no Serviço Público", enfatizando a implementação da "Carta de Serviços ao Cidadão" (que foi instituída pelo Decreto 6932 de 11 de agosto de 2009).

A Carta de Serviços, é um documento elaborado por uma organização pública que visa informar aos cidadãos quais os SERVIÇOS prestados por ela, como ACESSAR e obter esses serviços e quais são os COMPROMISSOS e os PADRÕES DE ATENDIMENTO estabelecidos. É um excelente instrumento de "CONTROLE SOCIAL" e auxilia no cumprimento da Lei de Acesso a Informação.

As fotos foram tiradas durante o treinamento ministrado pelo Prof. Marcelo Pereira, no CTM-Farmanguinhos, da Fiocruz.

 
Fotos por Furio Devescovi

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - Gespública


O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, criado pelo Decreto nº 5.378 de 23 de fevereiro de 2005 é uma evolução histórica de diversas iniciativas do Governo. Em 1996 foi instituído o Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública - QPAP que a partir de 2000 se transformou no Programa de Qualidade no Serviço Público - PQSP. Em 2005 se dá a união do PQSP com o Programa Nacional de Desburocratização, gerando o Gespública.

Com a missão de “Promover a gestão pública de excelência, visando contribuir para a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e para o aumento da competitividade do País”, o Gespública pretende que “até 2015, a excelência em gestão pública deverá ser um valor preservado pelas instituições públicas e requerido pelo cidadão.”


Fundamentado em um modelo de gestão (Modelo de Excelência em Gestão Pública – MEGP), o programa é público, isto é, orientado ao cidadão e respeitando os princípios constitucionais. É contemporâneo, por ser o estado-da-arte em gestão.

Os princípios constitucionais, contidos na constituição brasileira são:

1- Legalidade - Estrita obediência à lei. Não é possível ser excelente à revelia da lei;

2- Impessoalidade - A excelência em gestão pública é para todos. A cortesia, a rapidez no atendimento, a confiabilidade e o conforto são valores a serem agregados a todos os cidadãos indistintamente;

3- Moralidade - Pautar a gestão pública por um código moral - (Princípios morais de aceitação pública);

4- Publicidade - Todos os atos e fatos da administração pública são públicos. Este princípio é crítico para indução do Controle Social;

5- Eficiência - Se aplica a ações e atividades que gerem ou contribuam para o bem comum. Não trata a redução do custo a qualquer custo, ou qualidade a qualquer custo. Avalia a qualidade do resultado e a qualidade do gasto para o processo de produção.

Abordando esse tema, o Prof. Marcelo Pereira proferiu em 25/06 palestra para servidores de Farmanguinhos que desejavam conhecer mais sobre o Gespública, sua aplicação e os benefícios de sua implementação para as organizações a para os cidadãos e a sociedade.

Houve uma intensa participação dos presentes, que demonstraram bom conhecimento sobre a administração pública.

As seguintes fotos foram obtidas durante o evento.


  
  

sábado, 23 de junho de 2012

Fim da Rio+20? Um novo início?

Prezados;

Ontem foi o último dia da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20, e muitas pessoas disseram que a reunião não produziu os efeitos esperados, isto é, os compromissos firmados pelos chefes de estado participantes não chegaram nem perto do que seria necessário para "salvar" o nosso planeta.

Em parte concordo que muitos outros compromissos, mais impactantes, poderiam ter sido acordados entre os principais líderes mundiais, mas não podemos deixar de ressaltar que houve um grande esforço por parte dos negociadores e diplomatas responsáveis pelas discussões e, pelo menos, tivemos um documento, que a meu ver, é muito mais um ponto de partida do que um fim em si mesmo.

Gostei quando a presidenta do Brasil disse que os compromissos firmados seriam um patamar, um mínimo referencial e que cada nação poderia fazer muito mais do que ficou acordado nesse documento. Aguardo, com esperança, que o Brasil continue fazendo a sua parte e que os outros países do mundo também façam as deles.

Mas não devemos pensar que essa responsabilidade é apenas dos governantes ou dos governos, propriamente ditos. Tenho certeza que essa é uma responsabilidade coletiva, que eu poderia dividir em três partes:
A primeira é a do  próprio governo, que deverá desenvolver leis, cobrar suas aplicações, investir os recursos necessários e tudo o mais que está sob sua responsabilidade constitucional.
A segunda é da sociedade, cobrando das autoridades a ação do que lhe compete e, também, cobrando das empresas uma postura mais adequada em relação ao ambiente, as pessoas e aos recursos disponíveis. A sociedade cobra dos políticos através dos votos e da constante vigilância das suas ações e cobra das empresas exigindo produtos e serviços "sustentáveis", que preservem a relação emprego, recursos, ambiente e capital de forma equilibrada.
A terceira é dos empresários, isto é, das empresas, que deverá passar a operar de forma equilibrada e que hoje gostam de chamar de "economia sustentável".

Quanto a essa terceira parte das responsabilidades, gostaria de reforçar que o desafio das organizações sempre estará em se estabelecer um modelo de gestão, colaborativo, que possa abranger todas essas percepções e práticas relacionadas a sustentabilidade. Acredito ser possível que um modelo de gestão dê conta de todos os aspectos que hoje são exigência de todos. Grandes organizações já se preocupam em desenvolver modelos de gestão que englobem todos esses elementos e, por isso, aplicam em suas empresas,  entre outras práticas, as certificações ISO 9000 e ISO 14000. Muitas utilizam os modelos de excelência de gestão, que em seus critérios, incluem os elementos de sustentabilidade. Infelizmente, a maioria das empresas em nosso país ainda não estabeleceram modelos de gestão com esses compromissos inseridos neles. Assim, muito ainda deve ser feito para que sejamos, efetivamente, uma nação "preocupada" com o meio ambiente.

Quero, então, mais uma vez, dizer que todos somos responsáveis por esse novo ambiente sustentável e acredito, com certeza, que isso será possível se nos dedicarmos a gerenciar adequadamente nossas organizações em um novo modelo.

Pense nisso!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Rio+20 e um Modelo de Gestão Empresarial

 
 
Em tempos de Rio+20, como podemos relacionar um Modelo de Gestão Empresarial com os requisitos para um desenvolvimento sustentável?

Acredito que uma das formas de preservar o meio ambiente para as próximas gerações é estabelecendo um modelo de gestão que entre outras atribuições, estabeleça os princípios e conceitos dos 3 "R´s" (Reduzir, Reutilizar, Reciclar).

Não pretendo falar, agora, de como deve ser esse modelo de gestão, mas por conta do momento propício, quero ressaltar a importância e a possibilidade de serem implementadas medidas responsáveis de gestão que irão impactar no meio ambiente.

Ao estabelecermos um modelo de gestão, baseado, se desejável, nos critérios de excelência hoje amplamente praticados por diversas empresas, podemos garantir que os elementos desejáveis para um desenvolvimento sustentável estejam inseridos nas práticas organizacionais.

Um importante elemento, quando falamos em preservação de recursos para as próximas gerações, é a implementação das práticas dos 3 "R´s". Assim, coloquei nas "Dicas do Prof. Marcelo Pereira" o que é essa prática e quais os benefícios para a sociedade, no caso de sua implementação, além de algumas informações relevantes sobre o tema.

Não deixe de consultar as "Dicas do Prof. Marcelo Pereira" e, também, "Palavras do Presidente" (com observações adicionais).

Boa leitura e boas novas práticas gerenciais!


O logotipo da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20 foi desenhado pela Unidade de Design Gráfico do Departamento da ONU de Informação Pública em Nova York.